O que faz à minha janela?
Regressa ao seu festim burguês
Repousa sob o teto do santuário capitalista
Por que não procura afagos entre o seu hábit?
Por que não importuna com suas facetas a corja de igual condição?
A minha consciência de classes possui asco de ti.
Farta estou do sonso galanteio que se submete
Seus obsoletos gracejos só comovem os ignorantes ou as criancinhas.
As provas de minhas insensilibidades já não foram suficientes?
O que espera à minha janela?
Reúna seus anseios juvenis, suas crenças e mentiras
E dirija-se ao poço de bondade mais próximo
Uma vez que para isso a natureza te deu um órgão
E nesses antros de horas mensuradas
Sucumba sua eclosão e exorcize o que queres de mim.
Teus fluidos orgânicos hipócritas causam-me náuseas...
Se entre o real e o ideal existe um abismo.
O que faz aqui?
Devoto a ti meu desdém e recusa!
Entretanto, eis o inconcebível:
Mesmo com a ciência da minha ojeriza ao perfume piegas que exala
Cá permanece à minha janela
Com sede de um predador
A espreita de mais uma presa que o mantém cativo.
Regressa ao seu festim burguês
Repousa sob o teto do santuário capitalista
Por que não procura afagos entre o seu hábit?
Por que não importuna com suas facetas a corja de igual condição?
A minha consciência de classes possui asco de ti.
Farta estou do sonso galanteio que se submete
Seus obsoletos gracejos só comovem os ignorantes ou as criancinhas.
As provas de minhas insensilibidades já não foram suficientes?
O que espera à minha janela?
Reúna seus anseios juvenis, suas crenças e mentiras
E dirija-se ao poço de bondade mais próximo
Uma vez que para isso a natureza te deu um órgão
E nesses antros de horas mensuradas
Sucumba sua eclosão e exorcize o que queres de mim.
Teus fluidos orgânicos hipócritas causam-me náuseas...
Se entre o real e o ideal existe um abismo.
O que faz aqui?
Devoto a ti meu desdém e recusa!
Entretanto, eis o inconcebível:
Mesmo com a ciência da minha ojeriza ao perfume piegas que exala
Cá permanece à minha janela
Com sede de um predador
A espreita de mais uma presa que o mantém cativo.
Costela de Adão
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