Esta noite...
Este sentimento que arranca suspiros e sussurros
É nutrido pela outra, não para mim!
Uma sede que moverá as bocas com palavras tolas
Canções ao pé de ouvidos, as juras sabe lá se que fingidas
Será dita para outra, não para mim.
A saudade de quem ainda está perto
Os beijos furtivos sob faces rosadas
É concedido a outra, não a mim.
As mensagens de Paixão cega e desvairada
A entonação de grandes idílios
Será inspirado para ela, não de mim.
Ah! Não haverá demoras nos relógios descompassados
Com muita pressa e sem hesitar
A noite será de arautos, pinturas, prosas, sutis melodias...
A mim a noite reserva devaneios...
Emprestar hoje minha pena para Eros é puro saudosismo
Porque essa noite sou o Casmuro solitário que sempre fui
Que poderia aventurar-se em outros corpos
Mas que ainda se restringe a sonhar
Ouvindo aquela canção do Chico Buarque
Com seus chiados, e bem baixinhas
Do meu nostálgico vinil.
Este sentimento que arranca suspiros e sussurros
É nutrido pela outra, não para mim!
Uma sede que moverá as bocas com palavras tolas
Canções ao pé de ouvidos, as juras sabe lá se que fingidas
Será dita para outra, não para mim.
A saudade de quem ainda está perto
Os beijos furtivos sob faces rosadas
É concedido a outra, não a mim.
As mensagens de Paixão cega e desvairada
A entonação de grandes idílios
Será inspirado para ela, não de mim.
Ah! Não haverá demoras nos relógios descompassados
Com muita pressa e sem hesitar
A noite será de arautos, pinturas, prosas, sutis melodias...
A mim a noite reserva devaneios...
Emprestar hoje minha pena para Eros é puro saudosismo
Porque essa noite sou o Casmuro solitário que sempre fui
Que poderia aventurar-se em outros corpos
Mas que ainda se restringe a sonhar
Ouvindo aquela canção do Chico Buarque
Com seus chiados, e bem baixinhas
Do meu nostálgico vinil.
Rafaela Barreto
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